Coaching Education - Pesquisa Bibliográfica sobre origens do Coaching

Prezados,

Compartilho com vocês parte do meu trabalho de pesquisa na formação como Professional, Leader and Self / Life Coach. 


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Para entender o que é Coaching, sugiro viajarmos no tempo e conhecermos a origem da palavra Coach. No site da Febracis (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico) encontramos uma explanação muito clara dessa origem:

“O nome Coaching surgiu ainda na era medieval, com o cocheiro, aquele homem que conduzia o coche (carruagem) de um ponto a outro. Esse homem especializou-se e passou também a domar e treinar os cavalos para puxar seus coches. (...) Desta maneira, nos idos de 1600, com a popularização dos festivais e competições, viu-se a necessidade dos competidores também terem um treinador (coach em inglês). Assim, o técnico de competição, posteriormente o técnico de esportes, foi sendo difundido mais e mais até os dias de hoje, onde se percebeu os benefícios de homens de negócios também terem seus coaches, como se fossem seus personal trainers do desempenho profissional.”

Mas então, o que seria o Coaching? Se observarmos o texto acima, algumas das atitudes adotadas pelos cocheiros na era medieval eram conduzir, treinar, preparar para competições e para alcance de objetivos, como se fossem personal trainers.

Partindo desse pressuposto, podemos dizer que o “Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades.” e ainda que “É uma abordagem de desenvolvimento humano e profissional que tem como objetivo auxiliar profissionais de qualquer área de atuação a maximizar seus resultados com base na otimização de seus próprios recursos técnicos e emocionais.”Wikipedia.

Conhecendo um pouco mais sobre a forma como o Coaching acontece, é importante salientar que este processo não é apenas de responsabilidade do Coach. Vem do Coachee a verdadeira força de ação para que os objetivos possam ser alcançados. De nada adiantaria todo o empreendimento do Coach em conduzir, se o Coachee não saísse do lugar, não percebesse que somente ele pode colocar em prática as ferramentas encontradas.

“Para que o processo de coaching tenha resultados efetivos, é fundamental que o coachee seja responsável pelo seu próprio sucesso, certificando-se de que sua vontade de mudar sua vida é séria e verdadeira e que está pronto para explorar, desafiar e mudar pensamentos, sentimentos e ações que não estão funcionando.”ANADES.

Vale ainda esclarecer também que o trabalho do Coach nada tem a ver com qualquer tipo de terapia ou treinamento. Assim como no artigo de Ricardo Mendonça, no livro Manual Completo de Coaching, que diz ser “Muitíssimo importante frisar que coaching não é psicoterapia, não interpreta e não faz juízo de valor. (...) Diferente do treinamento na empresa, o processo de coaching acompanha o indivíduo até que atinja sua meta.”

E ainda: “Cabe ao coachee formular suas próprias respostas a partir dos horizontes que vislumbra nas sessões. Sua construção é constantemente adicionada de informações, vivências e soluções que incorpora nos encontros, nas tarefas e nas reflexões que faz. Ele deve tentar “arrancar” de dentro de si estas respostas, como propõe a maiêutica socrática. Seu novo cabedal de referências vai se descortinando à medida que mergulha na experiência do Coaching”.

Sobre o papel do Coach nesse processo, Rita Jardim, do Centro de Recuperação Respiratória exemplifica claramente que: “Um Coach empenha-se no seu sucesso, ouve-o atentamente, ajuda-o a perceber o que esta por detrás da sua visão do mundo, acompanha-o no trilhar de novos caminhos, está completamente disponível em cada sessão.”

Alguns conceitos utilizados nos estudos de Programação Neurolinguística (PNL), da Psicologia Positiva e da Inteligência Emocional servem como ferramentas aplicadas pelo Coach durante o processo de Coaching, e auxiliam o Coachee no seu processo de raciocínio e reflexão, criando um pensamento mais motivado e aberto às boas oportunidades. 

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Referências:

Livro:
Manual Completo de Coaching – Grandes especialistas apresentam estudos e métodos para a excelência na prática de suas técnicas / Coordenação editorial: André Percia e Mauricio Silva – São Paulo: Editora Ser Mais, 2011. Artigo “Coaching Não é Treinamento” de Ricardo Mendonça – pág. 93.

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